sábado, 17 de julho de 2010

Barra Brava







Barra Brava, uma expressão usada para descrever um grupo de torcedores que ama seu clube acima de tudo. Um movimento criado no Uruguai e que se tornou o maior movimento de torcedores da América Latina.



Tudo começou em Montevidéo, onde um senhor que comparecia a todos os jogos do grande Nacional de Montevidéo, não parava nunca de cantar alucinadamente a o time tricolor. O fato começou a chamar a atenção das pessoas ali presentes, pois não importava o resultado, o velho senhor sempre ali se fazia presente com sua bola inflável. Ele ficou conhecido como o "hincha" um termo que se espalhou e deu origem as "hinchadas", para designar esse tipo de torcedor.






Na América do Sul, as Barras Bravas são muito comuns principalmente na Argentina, Uruguai, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Chile, Paraguai, Bolívia, e no Sul do Brasil. São conhecidas como torcidas muito violentas, entre 1958 e 1985 na Argentina, chegaram a ser registradas uma morte a cada três meses relacionada as Barras, um fato que consolidou a violência por parte da torcida.






O financiamento de cada Barra se dá por meios partiulares. Os meios mais comuns são por doações dos participantes, do clube, dos atletas, dirigentes e políticos, venda de drogas e reevenda de ingressos.






No Brasil as Barras ainda não são muito bem aceitas pelos torcedores. Apenas no Sul do país este estilo de torcer foi muito bem aceito por influência de países platinos como Argentina e Uruguai, onde o movimento é mais forte. A primeira Barra no Brasil foi a Geral do Grêmio. Criada em 2001, no ínicio chamava-se Alma Castelhana. Somente a partir de 2005 começou a se chamar Geral do Grêmio, que é a maior Barra do país (imagem ao lado). Em 2003 seguindo a rivalidade entre os clubes de Porto Alegre surge também a primeira Barra do Internacional, que ganhou força e se consolidou também como principal torcida do clube a partir do ano de 2006.






Uma Barra Brava é facilmente identificada. Ao contrário de Torcidas Organizadas, elas não possuem uniformes próprios, estrutura hierárquica e nem mesmo associados. Costumam ter os chamados "trapos" com datas referentes a conquistas, ídolos, trazem também mensagens de apoio ou alusão a história ou localidades, usam fogos de artifício, sinalizadores, bobinas, papéis picados, piscas, guarda-chuvas personalizados, fumaças, balões, barras (ou faixas) verticais e, alguns casos horizontais. Para gerar um som alto e empolgante usam instrumentos músicas como Murgas, Bumbos, Caixas, Trompetes, Apitos e Pratos.

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